Segundo um comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso, trata-se da Maaden International Investment de Omã, que daqui para a frente vai passar a deter as acções da Alrosa, diamantífera russa "afectada por sanções norte-americanas e europeias, juntando-se à diamantífera pública angolana Endiama".
Além disso, a subsidiária do fundo soberano do Sultanato de Omã também vai substituir a Alrosa na Sociedade Mineira do Luele, refere a nota.
Na ocasião, Diamantino Azevedo esclareceu que as sanções aplicadas à empresa russa estavam a criar "dificuldades à indústria diamantífera" nacional, bem como à credibilidade dos diamantes nacionais no mercado internacional, levando o Presidente da República a orientar a tutela e a Endiama a "a encontrarem uma solução que atendesse as duas partes".
"Até ao momento, o nosso país nunca foi sancionado porque os Presidentes de Angola, Namíbia e Botsuana assumiram uma posição concertada junto do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo)", disse ainda o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
A decisão da saída da Alrosa chega meses depois de Angola e o governo da Rússia terem mantido várias negociações relativas a este assunto.