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Central Fotovoltaica de Quipungo construída por empresa dos EAU. Projecto vai criar ate 600 empregos

O Ministério da Energia e Águas e a Masdar, uma empresa de energias renováveis dos Emirados Árabes Unidos (EAU), assinaram um acordo de concessão para o projecto da Central Fotovoltaica de Quipungo. O projecto, que vai gerar 150 megawatts (MW) de energia, vai criar até 600 empregos directos.

: Facebook Ministério da Energia e Águas
Facebook Ministério da Energia e Águas  

Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, a tutela informa que o acordo foi assinado no passado Sábado (2 de Dezembro), "à margem da Conferência das Partes sobre Alterações Climáticas - COP28, a decorrer na Expo City Dubai, entre João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas de Angola e o CEO da Masdar, Mohamed Jameel Al Ramahi".

Assim, segundo a nota, a empresa dos EAU desenvolverá "um projecto para a construção de um parque solar de 150 MW de energia eléctrica no sul" do país, concretamente no município de Quipungo, na Huíla.

Em termos de empregos, o projecto deverá criar aproximadamente 600 postos de trabalho directos. "O projecto criará até 600 empregos directos e fornecerá energia eléctrica limpa para 90.000 residências na região com desafios significativos no fornecimento de electricidade", lê-se no comunicado.

Segundo a tutela, o referido projecto vai apoiar "significativamente o objectivo" do país de aumentar a "taxa de electrificação nacional para mais de 50 por cento até 2027".

"Este é um contrato que se insere no âmbito do acordo que assinamos anteriormente, no qual assinamos também um outro para o desenvolvimento dos projectos e agora estamos assinar um contrato de concessão para a construção de um parque solar de 150 MW no sul de Angola mais precisamente no Município do Quipungo", afirmou o titular da pasta da Energia e Águas.

Segundo o ministro, acrescenta a nota, o referido projecto "é um investimento privado" e vai ter "uma capacidade solar" que permitirá satisfazer não só a região onde está inserido (mais propriamente a província da Huíla), como também permitirá "escoar capacidade para o Namibe".

João Baptista Borges considerou ainda que nesta região sul de Angola existe "uma escassez significativa de oferta de energia", fazendo-se ainda recurso à energia térmica: "Nesta região sul do país há uma escassez significativa de oferta de energia e onde ainda utilizamos a energia térmica, portanto vai ser também a substituição de energia térmica para a energia limpa", referiu, citado no comunicado.

O governante explicou igualmente que a empresa dos EAU fornecerá energia à rede pública e aos consumidores privados e "o fornecimento vai ser assegurado pela rede pública e regido por um contrato de aquisição de energia que será assinado proximamente entre a Rede Nacional de Transporte (RNT) e o Operador do Parque".

De acordo com a tutela, o contrato ora rubricado diz respeito a uma concessão de 25 a 30 anos, "que permite que durante este tempo o parque funcione, seja operado de forma que o investidor tenha direito sobre a terra onde vai ocupar com a montagem do parque", lê-se no comunicado.

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