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Centrais fotovoltaicas na Huíla e Namibe começam a ser construídas em 2026

A Masdar, empresa de energias renováveis dos Emirados Árabes Unidos (EAU), vai dar início, no próximo ano, à construção de centrais fotovoltaicas nas províncias da Huila e Namibe.

: Facebook Governo de Angola
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"A empresa de energias renováveis dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Masdar, vai investir cerca dois mil milhões de dólares na construção de centrais fotovoltaicas em Angola, para desenvolver dois gigawatts de energia eléctrica", lê-se num comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso.

Em declarações esta Quinta-feira, após um encontro entre José de Lima Massano, ministro de Estado para a Coordenação Económica, e delegações empresariais dos EAU, Augusto Francisco, gerente geral da empresa, explicou que numa fase inicial serão investidos 600 milhões de dólares para construir duas centrais na Huíla e uma no Namibe.

"Numa primeira fase, a empresa conta com um investimento de 600 milhões de dólares para a construção das centrais de Quipungo e Chipindo, na província da Huíla, e a do Tombwa, no Namibe, para prover energia eléctrica a mais de 250 mil famílias", lê-se no comunicado, que recorda que o "contrato de concessão do projecto da Central Fotovoltaica de Quipungo foi assinado em 2023, à margem da COP 28, com previsão para fornecer energia limpa a 90 mil residências".

Segundo Augusto Francisco, "as obras de construção das centrais fotovoltaicas do Chipindo e do Tombwa iniciam no próximo ano, e devem estar concluídas no terceiro trimestre de 2027".

"Temos a intenção de assinar os contratos de construção para a Central Fotovoltaica do Chipindo, de 100 megawatts, assim como o contrato de concessão da Central do Tombwa, de 250 megawatts, com previsão de começar a construção ainda no próximo ano", afirmou, citado no comunicado.

Estes três projectos inserem-se nos objectivos do Governo de "aumentar a taxa de electrificação no país para mais de 50 por cento até 2027".

Outra das informações saídas no final do encontro, prende-se com o desenvolvimento do plano urbanístico no Futungo de Belas, que está a ser desenvolvido pela empresa emirati Damac Properties.

"A cidade de Luanda terá um plano urbanístico de 151 hectares, no Futungo de Belas, que está a ser desenvolvido pela Damac Properties, uma das mais prestigiadas empresas do sector imobiliário mundial, com sede nos Emirados Árabes Unidos", lê-se noutro comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso.

Segundo Paulo Cruz, responsável da empresa no continente africano, o projecto encontra-se em "70 por cento de conclusão, com todas as infra-estruturas erguidas".

"Concluímos a primeira fase. O projecto, no seu todo, terá perto de quatro mil unidades, entre apartamentos, moradias, zonas de retalho, escolas, unidades de saúde e hotéis. É um projecto misto, para um mercado imobiliário de Luanda que tem estado estagnado desde 2018", afirmou, citado na nota.

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