Segundo um comunicado do governo provincial do Namibe, a que o VerAngola teve acesso, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, presidiu à cerimónia, onde também esteve presente o governador provincial do Namibe, Archer Mangueira.
"Nesta Quarta-feira, foi oficialmente lançada a primeira pedra para a construção da Barragem do Bero, na localidade da Macala Sede, município de Moçâmedes. O acto foi presidido pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, e contou com a presença do governador provincial do Namibe, Archer Mangueira, entre outras entidades governamentais e comunitárias", lê-se na nota.
Com prazo de execução de três anos, a obra está a cargo da empresa Mercons.
"A empreitada, avaliada em 250 milhões de dólares, será executada pela empresa Mercons no prazo de 36 meses, e vai gerar 5500 empregos directos", refere o comunicado.
Além da referida barragem, o projecto de construção de barragens para mitigar os efeitos da seca naquela província lançado pelo Governo também prevê a edificação das barragens do Curoca 2, Bentiaba, entre outros.
"Para além da barragem Bero, o programa do Executivo inclui também a construção das bagagens do Curoca 2, Bentiaba, Inamagando, Carujamba e Giraul", aponta o governo provincial, que acrescenta que "esta iniciativa insere-se no Programa de Combate aos Efeitos da Seca no Sul de Angola (PCESSA), visando garantir o abastecimento de água à população e impulsionar a agricultura e a actividade económica local".
"O investimento do Executivo aprovado através de um Despacho Presidencial irá permitir a construção de uma infra-estrutura fundamental para o armazenamento e distribuição de água na região", lê-se na nota.
Para esta Quarta-feira, na Bibala, estava também prevista a consignação do "projecto de recuperação e dessassoreamento de 43 represas nos municípios da Bibala, Camucuio, Moçâmedes e Virei".
"Estas acções reforçam o compromisso do Executivo em mitigar os efeitos da seca e promover o desenvolvimento sustentável na região", refere o comunicado, acrescentando que a "construção e recuperação das barragens é considerada uma medida urgente para mitigar os impactos das condições climáticas extremas que têm assolado o Sul de Angola".