A inauguração coube à primeira-dama da República, que depois de ter procedido ao descerramento da placa foi informada acerca das espécies plantadas, assim como sobre a arquitectura paisagista delineada pela arquitecta da Expo Garden, Mara Weza, escreve a Angop.
A sustentabilidade do espaço ora inaugurado encontra-se ligada à fusão de materiais locais, tais como relva, arbustos tropicais, palmeiras, árvores, como também o proveito de objectos como o tijolo, informou Mara Weza, que, citada pela Angop, admitiu que a iniciativa diz respeito a uma componente abrangente devido ao facto de envolver os moradores das proximidades do jardim.
Já Thó Simão, responsável pela pintura de determinadas imagens no jardim, disse que estas têm "aspectos da natureza, como rios, plantas e aves", no sentido de as crianças conseguirem identificar nas imagens "o cuidado com o ambiente".
"Aspectos da natureza, como rios, plantas e aves, estão na base, para que as crianças, para além do verde das árvores, também possam ler nas imagens o cuidado com o ambiente", indicou, citado pela Angop.
Lamentando que bastantes pessoas ainda não saibam da necessidade de possuírem árvores à sua volta e vandalizam o que projecto tem realizado, Azevedo Ebo, presidente do Comité Nacional da Associação dos Escuteiros, referiu igualmente que das 100 mil árvores cultivadas no país, só se controlam 70 mil, sendo que 30 mil foram arrancadas e recordou: "As árvores transformam o gás carbono em oxigénio e armazenam dióxido de carbono".
