Ver Angola

Transportes

AFC: corredor do Lobito foi um dos projectos mais importantes nos países em desenvolvimento em 2023

A Corporação Financeira Internacional (AFC, na sigla em inglês) anunciou, esta Quinta-feira, que 2023 foi o ano em que a sua actividade produziu mais impacto nos países em desenvolvimento, salientando o corredor do Lobito como um dos projectos mais importantes.

: Expansão
Expansão  

"As iniciativas históricas incluíram a primeira central eólica no Jibuti, com a AFC a ser o promotor pioneiro neste país que pretende ser o primeiro em África completamente dependente de energias renováveis, o projecto ferroviário do corredor do Lobito, com a AFC a ser também o principal promotor, juntamente com os Estados Unidos, a União Europeia e os governos de Angola, da República Democrática do Congo e a Zâmbia para mobilizarem a indústria e ligarem os oceanos Atlântico e Índico", lê-se no comunicado enviado à Lusa.

No documento, que apresenta um aumento de 15,3 por cento no lucro de 2023, para 329,7 milhões de dólares, com uma expansão de 17,3 por cento nos activos, para 12,34 mil milhões de dólares, a AFC vinca que o ano passado "foi o mais impactante de sempre, com uma expansão sem precedentes de projectos e investimentos em áreas que vão da energia, transportes, minérios, alimentação e têxteis até à resiliência climática".

Citado no comunicado, o presidente e director executivo da AFC, Samaila Zubairu, afirmou: "No coração da nossa missão está o compromisso de garantirmos soluções impactantes para África, e isto guia todo e qualquer investimento que fazemos; o impacto da AFC é evidente na nossa abordagem orientada para soluções e no nosso compromisso inabalável com a implementação de projectos transformadores nos projectos africanos de infra-estruturas, como a central eólica Red Sea Power, no Djibuti, ou corredor de transportes do Lobito, que estão a mudar a paisagem, potenciando o desenvolvimento sustentável para as comunidades locais e melhorando a trajectória económica dos países".

No ano passado e no princípio deste ano, a Corporação expandiu a sua presença em África, abarcando três novos Estados-membros, entre os quais está o lusófono São Tomé e Príncipe, além da Etiópia e do Burundi, para um total de 43.

A Corporação Financeira Africana é uma instituição multilateral de financiamento, detida pelos Estados-membros e criada em 2007 para potenciar o investimento privado em infra-estruturas em África, tendo 43 membros e investido 12,7 mil milhões de dólares, cerca de 11,6 mil milhões de euros, desde então, de acordo com a informação disponível no site.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.