Assim, com a entrada em funcionamento do terminal polivalente, o Porto do Lobito deixará de movimentar carga e descarga de contentores, refere a Rádio Nacional de Angola (RNA).
Segundo Sebastião Faria, director comercial do consórcio, aproximadamente 200 milhões de dólares foram investidos pela empresa, tendo em vista o desenvolvimento de acções que contribuam para o crescimento do "volume de negócios nas províncias e nas regiões do território angolano e também desenvolvimento de soluções logísticas" para o Corredor do Lobito e para a região de Copperbelt.
"Pensamos que o Porto do Lobito faz parte da nossa estratégia para fazer crescer a conexão e a conectividade entre África, desenvolver também o volume de negócios nas províncias e nas regiões do território angolano e também desenvolvimento de soluções logísticas através do Corredor, também para a Copperbelt. É um investimento que foi feito de 200 milhões de dólares", afirmou, citado pela RNA.
Adiantou ainda que o projecto também prevê a formação, visando o desenvolvimento de competências: "Desenvolver as competências humanas, vamos passar o saber fazer à população e todas as competências técnicas através de um plano de formação vasto e amplo. Também faz parte do conteúdo local, o desenvolvimento dos nossos fornecedores locais através dessas competências. E nós mesmos queremos acompanhar este desenvolvimento e também acompanhar o desafio em Angola com o acréscimo demográfico da população e permitir transmitir todo o saber estar da nossa empresa".
Já sobre resultados, disse esperarem "um acrescimento" na ordem dos 50 por cento. "Em termos de resultados, esperamos um acréscimo de 50 por cento, mas a nossa visão é ter o Porto do Lobito como uma plataforma de transbordo estratégico de minérios, incluindo os de Angola, e o desenvolvimento da indústria agro-pecuária ao longo do Corredor", indicou, citado pela Angop.