Segundo um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, o ministro britânico, na qualidade de enviado especial do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, referiu que se encontra no país para assegurar que "se consolidem as relações bilaterais entre o Reino Unido e Angola".
Na ocasião, também expressou a "grande admiração" que tem pelo Presidente da República e o seu Executivo por causa dos "seus esforços para o alcance da paz no leste do Congo".
Assim, reconheceu a "liderança e sentido de Estado" de João Lourenço para que a guerra chegue ao fim e se alcance a paz. "Eu estive recentemente no Congo e os meus colegas visitaram Ruanda. Mas eu queria vir aqui para dizer ao Presidente João Lourenço como nós estamos agradecidos pela sua liderança e sentido de Estado para que esta guerra acabe e se encontre um caminho significativo para a paz", apontou.
Por outro lado, referiu "o orgulho" de ter Organizações Não-Governamentais, nomeadamente a The Halo Trust, a apoiar o programa de desminagem de Angola, para que esta se torne no primeiro país do mundo livre de minas.
Ainda nesta Segunda-feira, o chefe de Estado também manteve uma audiência com o enviado especial do presidente do Quénia, Charles Keter, que foi dominada pelo processo de paz na República do Sudão do Sul.
Charles Keter referiu que o encontro serviu para apresentar a João Lourenço "um informe sobre o processo de paz no Sudão do Sul, que inicia formalmente na próxima semana na República do Quénia", refere um outro comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.
Assim, salientou que "existe agora um acordo revitalizado de paz de 2018 na República do Quénia. E é este acordo que está em fase de implementação e que vai terminar no final deste ano".
Foi neste sentido, adiantou o responsável, que o presidente do Sudão do Sul pediu ao seu homólogo queniano para "liderar o processo negocial entre o Governo de coligação e as forças não signatárias do anterior acordo que deu formação ao Governo".