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Reino Unido contribui com mais 2,3 milhões de euros para desminagem em Angola

Angola vai receber dois milhões de libras (2,3 milhões de euros) do Governo britânico para a desactivação de minas terrestres, parte de um pacote de 17 milhões de libras (20 milhões de euros) anunciado esta Terça-feira.

: Facebook The HALO Trust
Facebook The HALO Trust  

O financiamento será atribuído às organizações Mines Advisory Group (MAG) e The HALO Trust para efectuar trabalhos de desminagem e acções de educação sobre os riscos no sul e este do país africano.

Até à data, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, a HALO e a MAG limparam, juntas, mais de 230 milhões de metros quadrados de terreno em Angola.

Em Janeiro, a HALO celebrou a desminagem de 1000 campos de minas naquele país africano afectado por 40 anos de conflito armado desde a luta pela independência iniciada nos anos 1960 até ao fim da guerra civil em 2002.

Para além de Angola, o novo financiamento do Governo britânico vai beneficiar mais sete países: Camboja, Etiópia, Laos, Myanmar, Somália, Sudão do Sul e Zimbabué.

No ano passado, o Reino Unido tinha alocado 11,6 milhões de libras (13.55 milhões de euros) à MAG e à HALO para projectos de desminagem na Ucrânia e no Afeganistão.

As duas organizações esperam limpar quase 17 milhões de metros quadrados de área nos 10 países abrangidos, libertando terrenos para a agricultura, habitação e serviços sociais básicos, como escolas, hospitais, água e saneamento.

Através de mais de 34.000 sessões presenciais de educação sobre o risco daqueles engenhos explosivos, a MAG e a HALO esperam chegar a mais de meio milhão de pessoas.

Referindo que as minas terrestres são responsáveis pela morte e ferimento de milhares de pessoas anualmente, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Andrew Mitchell, espera que este financiamento adicional permita salvar vidas.

"Queremos ajudar ambas as organizações a criar ambientes seguros e protegidos onde as comunidades vivam livremente, sem medo da ameaça mortal das minas terrestres", afirmou.

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