Segundo José Chicomo, chefe de departamento provincial do Instituto dos Serviços de Veterinária da Huíla, trata-se de uma produção focada em aviários do Lubango, Cuvango, Caluquembe, Humpata, Chibia e Matala.
Quanto a 2023, o responsável informou que foram produzidos 523.921 ovos, tendo esclarecido que estas informações são relativas a um semestre, dado que a produção tinha sido interrompida por causa de obstáculos na compra de ração e importação de pintos.
Falando à Angop, Chicomo realçou que, para aumentar a produção a nível provincial, é necessário instalar unidades fabris de ração, dado que os avicultores ainda precisam de a comprar noutras províncias com altos custos e, apesar de alguns ajustarem a alimentação dos animais, a produtividade acaba por não ser a mesma.
Outras das dificuldades que desmotivam a prática de avicultores na província apontadas pelo responsável passam pela obtenção de matrizes da Namíbia e Portugal, a força de trabalho e a manutenção de infra-estruturas.
Quanto à produção de carne de aves, segundo a Angop, alcançou 78.777 quilogramas, proveniente de mais de 43.000 aves, o que representa cerca de três por cento da demanda anual, estabelecida em mais de três milhões de quilogramas.
Enquanto em 2023, a produção de carne fixou-se nos 1697 quilogramas, provenientes de 943 aves, representando 0,05 por cento da demanda anual.
Segundo José Chicomo, está em andamento o projecto de financiamento para promover a avicultura, focando na produção de carnes de aves, cuja iniciativa se encontra na etapa de selecção de potenciais produtores para elevar a quantidade, escreve a Angop.
Quanto à importação, no período em referência foram importados 19.750, 17.920 e 4980 quilogramas de galinha rija, coxas e frango, respectivamente.