Segundo Thomas Kirchmayer, que falava à imprensa após um encontro com o vice-governador do Bengo para o Sector Político, Económico e Social, o fundo pretende investir no sector agrícola com o foco virado para a produção de milho, soja, girassol e feijão.
Ainda neste sector, adiantou, pretende igualmente apostar na produção de frutas e respectiva transformação.
Quanto ao sector das florestas, o empresário, citado pela Angop, avançou que o propósito passa pela exploração de zonas com espécies de rápido crescimento para a reflorestação e o aproveitamento da indústria da madeira.
Além de Angola, o fundo por si gerido também faz investimentos na Etiópia e República do Congo, referiu o empresário.
Por sua vez, José Bartolomeu Pedro, vice-governador do Bengo para o Sector Político, Económico e Social, expressou apoio para que o investimento possa tornar-se numa realidade: "Estamos aqui para dar todo o apoio para que esse investimento se efective e possamos sair do papel para as acções".
Os gabinetes da Agricultura e o do Desenvolvimento Económico e Integrado, adiantou, vão dar início à identificação dos municípios que poderão possivelmente receber o investimento, escreve a Angop.
"É uma melhoria bastante grande, a procura aumenta, mas temos ainda algumas situações que têm a ver com o ambiente de negócios que deve melhorar. Ainda assim temos recebido várias empresas e temos passado a nossa mensagem que a situação está a melhorar para que eles invistam no país", afirmou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, Vicente Soares.