"Em 2023, foram privatizados 11 activos que valeram, em contratos de compromisso, aproximadamente 47,9 mil milhões de kwanzas, com destaque para os activos alienados na Zona Económica Especial (ZEE) e os activos que estavam sob responsabilidade da Sonangol", lê-se num comunicado do Ministério das Finanças, a que o VerAngola teve acesso.
Falando no âmbito da quinta reunião da Comissão Interministerial do Propriv, que teve lugar nesta Terça-feira e foi orientada por José de Lima Massano, ministro de Estado para a Coordenação Económica, Ottoniel dos Santos explicou que da lista de activos vendidos se salientam dois da petrolífera nacional relacionados com a produção petrolífera, num valor de 41 mil milhões de kwanzas, sobre o montante total encaixado.
Além disso, entre os activos alienados, o destaque também recai sobre os activos da ZEE, especialmente a Indutubos, num montante de 1850 milhões de kwanzas, escreve a Angop.
O também coordenador adjunto do Propriv fez ainda saber que para este ano o Propriv tenciona "acelerar os processos de alienação adjacentes à privatização por via de oferta pública inicial, com destaque para o Banco Fomento Angolano (BFA) e a Unitel".
Já para este ano, segundo um comunicado do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), na reunião, a comissão também apreciou a perspectiva de execução do programa de privatizações para o período 2024-2026, "que prevê a privatização de 31 activos ainda durante o ano de 2024, com destaque para ACREP, Ensa, Bodiva, Standar Bank Angola E TV Cabo, através de oferta pública inicial, para além de 39 hotéis da rede UI, IKA e BINA, via leilão electrónico".
Outro dos pontos em destaque prendeu-se com a apreciação à proposta de actualização do Propriv, "tendo se decidido por incluir cinco novos activos e a retirada de 21 activos".