De acordo com o comunicado do Ministério das Relações Exteriores, Téte António recebeu o embaixador da China, Zhang Bin, tendo sido analisado o estado da "cooperação bilateral (...), com destaque para os diversos sectores da economia angolana".
"Angola e a China pretendem organizar proximamente em Luanda um encontro empresarial para explorarem as suas potencialidades que promovam a diversificação da economia e a transferência de tecnologia", pode ler-se na mesma nota.
O ministro Téte António frisou a importância dos investimentos chineses "no processo de reconstrução e desenvolvimento económico de Angola".
Por sua vez, o embaixador chinês reiterou o apoio contínuo do Governo chinês aos esforços de Angola no alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável, expressando satisfação com o nível de diálogo político e a confiança mútua entre Luanda e Pequim, contextualiza-se no comunicado.
A 19 de Junho foi oficialmente inaugurada, em Luanda, a nova sede da embaixada da China em Angola, no município da Ingombota.
A nova sede, segundo o documento a que a Lusa teve acesso, "é vista como um reforço do compromisso de longo prazo da China com Angola, e sinaliza a diversificação da cooperação para áreas como energia renovável, economia verde, inteligência artificial e comércio".
"Em 2024, o volume de negócios entre os dois países atingiu aproximadamente 20,8 mil milhões de dólares norte-americanos, e a China é reconhecida como sendo o principal parceiro comercial e investidor de Angola fora do sector petrolífero", concluiu.