No comunicado de imprensa, o presidente do Conselho de Administração do FSDEA, José Filomeno dos Santos, refere que este projecto prevê a criação de "mais de 20.000 empregos", agregando "mais valores conducentes ao desenvolvimento nacional".
O investimento será realizado pelo fundo de private equity para Infraestruturas do FSDEA, que foi especificamente capitalizado com 1,1 mil milhões de dólares e desenvolvido em duas fases.
A primeira consiste num terminal de 630 metros de comprimento, ligado à costa através de uma ponte de dois mil metros de comprimento. O canal de acesso terá 15 metros de profundidade e o terminal beneficiará de uma profundidade de 14 metros.
Incluirá ainda um estaleiro naval, um porto seco, uma zona industrial e outra franca em Cabinda - que garante a maior parte da produção de petróleo em Angola -, de acordo com informação do FSDEA.
"Os investimentos no sector industrial e nas infra-estruturas de apoio ao comércio na região subsaariana têm apresentado elevados índices de lucratividade e resistência aos riscos associados aos países no nosso continente. Alocar capitais às infra-estruturas marítimas e de apoio logístico e industrial em Angola permite diversificar outros investimentos nos mercados financeiros internacionais presentes na carteira do FSDEA", declarou José Filomeno dos Santos.