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Número de mortes por malária e por tuberculose diminui no país

O país viu o número de mortes por malária reduzir, entre 2022 e 2023, de 12 mil para 9000 mortes. Além disso, segundo dados avançados na segunda Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Luta Contra o VIH/SIDA e Grandes Endemias (CNLS-GE), realizada esta Segunda-feira, o número de mortes por tuberculose também diminuiu, descendo de 1010 mortes em 2022 para 503 óbitos em 2023.

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"Angola reduziu, entre 2022 e 2023, o número de mortes por malária, de 12 mil para nove mil óbitos, apesar do aumento do número de casos da doença", lê-se num comunicado da vice-Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso.

Este resultado, adianta a nota, "deve-se ao aumento do acesso aos cuidados de saúde, ao diagnóstico precoce e ao tratamento oportuno".

Já relativamente aos desafios, a nível do controlo vectorial é proposto o "reforço de acções a nível local, na continuação da mobilização de recursos financeiros e formação contínua de quadros".

Já no que diz respeito à tuberculose, na reunião orientada pela vice-Presidente da República, Esperança da Costa, foi avançado que, entre 2022 e 2023, o número de casos e mortes por esta doença reduziram.

Assim, o número de casos baixou de 69.252, em 2022, para 68.268, em 2023, enquanto as mortes passaram de 1010 (em 2022) para 503 (em 2023).

Além disso, adianta um outro comunicado da vice-Presidência, a que o VerAngola teve acesso, também se registou "um aumento da taxa de sucesso do tratamento, cujo resultado deveu-se ao aumento da testagem, do 'DOT comunitário' e de acções coordenadas entre os vários sectores".

Em cima da mesa esteve também o VIH/SIDA, em que mais de 300 mil cidadãos vivem com esta doença no país.

"Em Angola mais de 300 mil cidadãos vivem com VIH/SIDA, dos quais 195 mil são mulheres e 35 mil são crianças entre os zero e os 14 anos, revela o VII Plano Estratégico Nacional da Resposta ao VIH/SIDA, Hepatites Virais e Outras Infecções de Transmissão Sexual (ITS) referente ao período 2023-2026", lê-se numa nota da vice-Presidência da República.

De acordo com o documento apreciado na reunião, os dados apontam para um "um universo de 15.000 novas infecções e 13.000 mortes relacionadas com a SIDA".

Na ocasião, os membros da comissão foram informados acerca dos "objectivos, metas, eixos estratégicos, orçamento, principais actividades, desafios e prioridades do VII Plano Estratégico Nacional da Resposta ao VIH/SIDA, documento que propõe a redução das novas infecções pelo VIH e a mortalidade relacionada a SIDA, mitigar os determinantes sociais que agravam a epidemia e eliminar o estigma e a discriminação relacionados à doença".

Foram igualmente apreciados pela comissão dados relacionados com a Tripanossomíase (conhecida por doença do sono). "De entre os ganhos registados, destacam-se o reforço da luta antivectorial integrada com a questão da mobilidade nos municípios endémicos à doença do sono, o aumento das expedições do rastreio activo às zonas recônditas, e a introdução do diagnóstico molecular da doença do sono no Instituto de Combate e Controlo da Tripanossomíase", aponta uma nota da vice-Presidência.

Ainda relativamente a esta doença, os ministérios da Saúde e da Agricultura e Florestas encontram-se a reforçar parcerias, em conjunto com os governos provinciais e administração municipais, no sentido de controlar a mosca e os reservatórios, tendo em vista "alcançar a incidência de 1/10.000 habitantes durante cinco anos", sendo que actualmente o país apresenta uma incidência de 5/10.000 habitantes.

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