O director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRD), Luís Fernandes, detalhou que foram adquiridas 1,2 milhões de toneladas métricas de combustíveis, dos quais o gasóleo representou 51,3 por cento, a gasolina 35,5 por cento, o fuel oil 7,7 por cento, o JET A1 (combustível para aviões) 4,5 por cento, o petróleo iluminante 0,7 por cento e o asfalto 0,3 por cento.
Este responsável, que apresentava o balanço das actividades do sector dos derivados do petróleo de Janeiro a Março deste ano, referiu que 73 por cento dos combustíveis foram importados e os restantes adquiridos na Refinaria de Luanda e Cabinda Gulf.
Luís Fernandes sublinhou que no primeiro período em análise o país contou com uma capacidade de armazenagem de combustíveis líquidos em terra de 675.968 metros cúbicos.
No que se refere aos postos de abastecimento de combustíveis, o responsável avançou que nos primeiros três meses do ano foram registadas a existência no país de 1165, mas destes menos de 80 por cento estão operacionais.
“Em termos de quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol Distribuição e Comercialização mantém a liderança com 63,9 por cento, seguida da Pumangol com 20,8 por cento, a Total Energies Marketing Angola com 7,1 por cento, a Sonangalp com 7 por cento e a Etu Energies com 1,2 por cento”, referiu.
Relativamente aos combustíveis gasosos, o Governo adquiriu 114.118 toneladas métricas de gás de cozinha no mercado interno, dos quais 60 por cento provenientes da Fábrica Angola LNG, 32 por cento do Sanha, 6 por cento da Refinaria de Luanda e 2 por cento do Topping de Cabinda Gulf, um aumento de aproximadamente 15 por cento comparativamente ao trimestre anterior.
As províncias que mais consumiram o gás de cozinha foram Luanda com 52,7 por cento, Benguela 11,9 por cento, Huíla, 7,4 por cento, Huambo 5,8 por cento e Cabinda com 6,8 por cento, totalizando 81 por cento do consumo nacional.