O acto de inauguração do laboratório teve lugar nesta Quarta-feira e contou com a orientação de Carlos Alberto Pinto de Sousa, secretário de Estado para a Saúde Pública, que, na ocasião, fez saber que esta unidade possibilitará a determinação de diagnósticos de doenças como o HIV, hepatite, entre outras que são sexualmente transmissíveis.
Contando com uma capacidade de processamento de 288 amostras por dia e estando equipado com tecnologia de ponta, o laboratório respeita todos os padrões internacionais, sendo que vai alcançar os 24 mil exames por ano, informou Carlos Alberto Pinto de Sousa, citado pela Angop.
Com esta unidade, adiantou, o Ministério da Saúde quer melhorar a capacidade de diagnóstico, como também prestar atendimento às províncias de Benguela, Namibe, Huíla, Cunene, Cuanza Sul, Huambo e Bié. Entre as pretensões da tutela, o responsável disse que consta igualmente o aumento da capacidade de concretização de exames no país, com os números a subirem de 65 mil para 90 mil por ano.
Deixou ainda garantias de que este laboratório vai permitir chegar aos resultados de forma mais rápida e com qualidade, visando aliviar os problemas relacionados com doenças sexualmente transmissíveis (HIV, hepatite, etc.).
Citado pela Angop, o secretário de Estado referiu que se encontram abrangidas as questões de biossegurança, assim como assegurado o funcionamento do pessoal, cuja actividade vai desenvolver-se em regime de turno.
Entre outros aspectos, explicou que o transporte das amostras provenientes de outras províncias para Benguela será feito pelas 'rodas' da Macon.
Por sua vez, Alcídio Alenge, gerente do bloco zero da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) – empresa que ofereceu o laboratório, no quadro da sua responsabilidade social – que se trata de mais uma iniciativa no âmbito da parceria do Estado, que tem em vista apoiar o sistema nacional de saúde, acrescentando que esta infra-estrutura vai satisfazer a demanda, com melhor exactidão dos diagnósticos.
Quem também falou na ocasião foi António Cabinda, director do Gabinete Provincial da Saúde em Benguela, que, citado pela Angop, considerou que o empreendimento permitirá um melhor serviço aos pacientes no que concerne ao período de espera do diagnóstico.
