A subida conjecturada será em conformidade com o incremento dos níveis de produção dos blocos 15/06 (8,59 por cento), 14 (8,26 por cento), 15 (8,24 por cento), 31 (4,13 por cento) e 17 (7,45 por cento), com este último a ter maior performance sendo operado pela TotalEnergies, segundo o relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2023, citado pela Angop.
Entre as previsões para o próximo ano, consta o número da produção total de petróleo que está conjecturada em 430,7 milhões de barris por ano, em oposição aos 419 aguardados até ao fim deste ano.
Segundo a Angop, a proposta do OGE 2023 estabelece igualmente o preço médio do barril de petróleo em 75 dólares contra os anteriores 59 dólares.
Assim, de acordo com a Angop, com este e outros indicativos económicos para o próximo ano, o Governo prevê um fortalecimento no procedimento da recuperação da economia nacional, com um desenvolvimento real do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem dos 3,30 por cento relativamente aos 2,7 por cento previstos para este ano.
O crescimento prévio para o próximo ano fundamenta-se nas expectativas de incremento da produção de petróleo e gás em cerca de 2,98 por cento – ou 2,8 por cento se o gás ficar de fora – e do domínio não petrolífero (3,42 por cento).
Estes prognósticos para o próximo ano foram concebidos com suporte no preço médio do barril a 75 dólares, uma produção petrolífera média por dia de 1,18 milhões de barris e inflação prevista em 11,1 por cento.
De referir que um total de 351,7 milhões de barris de petróleo foram exportados pelo país, a um custo médio de 102,48 dólares, até Outubro deste ano, escreve a Angop, que cita dados divulgados no site do Ministério das Finanças, facultados pela Direcção de Tributação Especial.
