De acordo com um relatório mensal da PetroAngola e citado pela Angop, no período em referência, a produção média por dia foi de 1124 milhões de barris.
Relativamente aos blocos petrolíferos, o Bloco 17 (operado pela TotalEnergies) possui o título de maior produtor, apresentando, no período em referência, uma média de 373,237 mil barris por dia (KBPD), mantendo assim o seu "bom desempenho".
No pódio constam igualmente o Bloco 0 (produção média de 153,247 KBPD) e o Bloco 32 (produção de 143,637 KBPD).
O relatório refere igualmente que as ramas nacionais foram vendidas a desconto relativamente ao Brent. Citado pela Angop, o documento esclarece que isso se deveu à combinação dos preços das ramas mais valorizadas nos mercados internacionais, que alcançou o valor médio de 90,56 dólares por barril de petróleo (BBL), ficando cerca de 0,46 dólares por barril de petróleo abaixo do Brent.
Entre as ramas nacionais mais valorizadas está Cabinda (preço mais elevado de 99,62 dólares por barril de petróleo com uma média por mês de 92,31 dólares por barril de petróleo). Segue-se a rama Girassol (média por mês de 91,12 dólares por BBL e preço mais alto de 100,64 dólares por BBL) e a rama Dália (média por mês de 89,60 dólares por BBL e preço mais elevado de 96,22 dólares por BBL).
Os valores de referência do petróleo, adianta o documento citado pela Angop, diminuíram os lucros conforme os casos de covid-19 na China cresceram para próximo do seu grau mais elevado da pandemia. Nos mercados internacionais, os valores do barril sofreram uma pequena descida no período em referência, tendo o Brent sido vendido a uma média de 91,03 dólares por barril de petróleo, espelhando uma diminuição de 1,94 dólares por barril comparativamente à média mensal em Outubro (preço médio por mês de 92,96 dólares por BBL).
De referir que a produção de gás também registou um crescimento: a produção em Novembro foi de 80,671 milhões de pés cúbicos padrão (MMSCF), totalizando uma média de 2689 MMSCF por dia, verificando-se assim um crescimento de 17 por cento face a Outubro (produção de 69,140 milhões de pés cúbicos padrão).
Da produção total de gás, adianta o documento citado pela Angop, 44 por cento foi injectado, 30 por cento usado em operações de gás lift (GL), 16 por cento exportado para a Angola LNG, sete por cento facultado para a produção de energia nas instalações petrolíferas e três por cento usado para a queima.
