"Toda esta gama de projectos que vão ser retomados na Guiné-Bissau estão no âmbito de uma concertação que vamos fazer com as autoridades" guineenses e com "estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)", referiu.
Daniel Rosa falava ontem aos jornalistas em Bissau depois de apresentar cartas credenciais ao Presidente da República, José Mário Vaz.
Angola manteve uma missão de apoio ao processo de reforma das Forças Armadas da Guiné-Bissau (Missang) estacionada no país, mas anunciou a saída pouco tempo antes do golpe de Estado militar de Abril de 2012.
Os últimos militares angolanos deixaram o território guineense no início de Junho do mesmo ano.
Angola tinha também anunciado a exploração de minério (bauxite) no leste do país, com possível investimento associados em infra-estruturas no sul da Guiné-Bissau, mas tudo parou depois da insurreição militar.
Daniel Gomes esclareceu que "não houve qualquer tipo de corte de relações" entre os dois países. "Houve uma interrupção nas nossas relações em termos de cooperação e uma vez que a estamos a retomar, vamos retomar a todos os níveis", acrescentou.
Daniel Rosa é o primeiro embaixador destacado por Angola para Bissau depois de retomada a norma constitucional no Estado guineense.
Até 2011 foi conselheiro da missão permanente de Angola junto das Nações Unidas em Nova Iorque.
