Segundo a titular da pasta da Saúde, o curso de especialização em enfermagem contribuirá "na formação decisiva para a consolidação de um sistema de saúde robusto, inclusivo e mais humanizado alinhado às necessidades da população".
A ministra informou que, até 2027, as atenções do sector estão viradas para a formação. Citada num comunicado do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso, Sílvia Lutucuta explicou que no "quinquénio 2023-2027, a prioridade do sector é a formação de quadros em todos os níveis e áreas, com foco no desenvolvimento contínuo das carreiras profissionais de saúde".
Na ocasião, a governante destacou que o passo dado com este lançamento tem em vista, sobretudo, reforçar a "capacidade de resposta aos desafios".
"É fundamental destacar que o passo que estão a dar hoje, visa essencialmente fortalecer a capacidade de resposta aos desafios de saúde que enfrentam e que, para isso, foi necessário formar verdadeiras equipas de saúde, onde ninguém pode ficar de fora", afirmou.
"Para o fortalecimento do sistema de saúde, o Governo, com o apoio do Banco Mundial, lançou um programa de financiamento que permitirá capacitar e especializar 38 mil profissionais de saúde, sendo que a carreira de enfermagem foi contemplada com a maior quota, 18 mil beneficiários", lê-se no comunicado.
A titular da pasta da Saúde fez ainda saber que a formação vai compreender todo o país, sendo que vai dar prioridade às especialidades "mais carenciadas", como por exemplo a enfermagem materna e neonatal, enfermagem em emergência e trauma, enfermagem médico-cirúrgica, enfermagem em puericultura e pediatria, enfermagem em saúde comunitária, enfermagem em cuidados intensivos, enfermagem em nefrologia, enfermagem em anestesiologia e reanimação, bem como enfermagem em dermatologia com ênfase em feridas.
