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Inteligência artificial é aposta que pode ajudar jovens empreendedores ou ministérios a analisar documentos em minutos

A inteligência artificial será uma das apostas do país, já que esta ferramenta pode prestar ajuda em várias vertentes, como por exemplo permitir a um jovem empreendedor criar uma identidade visual profissional sem precisar da ajuda de agências caras ou que um ministério analise milhares de páginas legislativas apenas em minutos.

: Facebook Governo de Angola
Facebook Governo de Angola  

Intervindo na abertura do Fórum Nacional de Inteligência Artificial 2025, decorrido esta Segunda-feira em Luanda, Meick Afonso, director-geral do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), considerou que a inteligência artificial generativa não substitui a inteligência humana, mas torna-se numa ferramenta útil para expandir horizontes.

O responsável, citado num comunicado do Governo a que o VerAngola teve acesso, exemplificou que a "inteligência artificial pode permitir que um jovem empreendedor crie uma identidade visual profissional sem recorrer a agências dispendiosas, e que uma escola rural produza materiais de ensino adaptados ao seu contexto, ou que um ministério analise milhares de páginas legislativas em minutos".

Na ocasião, o director-geral do IMA informou que o país se encontra a "preparar as bases para uma economia digital robusta e soberana, capaz de competir com agilidade e gerar valor inclusivo", destacando que "Angola está a construir com coragem e método os alicerces de um Estado inteligente, orientado por dados e centrado na dignidade do cidadão".

Já Estêvão Zinga, coordenador e porta-voz do fórum, enalteceu a relevância da inteligência artificial e defendeu a "promoção da literacia digital para que as pessoas sejam ensinadas sobre esta tecnologia".

"Para o especialista brasileiro, Vasco Lima, o evento serve igualmente para permitir, efectivamente, que esta tecnologia venha influenciar o país e posicionar a economia de Angola em um local focal desta tecnologia em África", lê-se no comunicado.

Dos especialistas, adianta a nota, aguardam-se contribuições para contribuir na definição de metas concretas para implementar uma "estratégia nacional de Inteligência Artificial, analisar soluções para captação de investimentos e parcerias para novos projectos e consolidação do ecossistema nacional".

Este fórum, que visou colocar Angola "como referência continental na reflexão e aplicação ética e estratégica da inteligência artificial", juntou mais de 300 participantes, entre os quais especialistas nacionais e estrangeiros em Inteligência Artificial e Governança de Tecnologias da Informação.

"Sob a égide da Business & Innovation Forum e apoio do Instituto de Modernização Administrativa (IMA) e da Agência de Protecção de Dados (APD), o evento visa também fomentar um diálogo multidisciplinar entre o Governo, empresas, academia e sociedade civil, que contribuirá para a adopção consciente e responsável da Inteligência Artificial", lê-se na nota.

Em discussão estiveram temas como a transição digital na administração pública, impacto da inteligência artificial generativa nos negócios, "desafios éticos e regulamentares e da integração das tecnologias cloud computing e big data".

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