Segundo um comunicado da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, a que o VerAngola teve acesso, por ano, Angola desembolsa cerca de 300 milhões de dólares para importar estes produtos.
"Anualmente o país gasta mais de 300 milhões de dólares com importação destes materiais, que doravante passarão a ser produzidos aqui no país, poupando dos cofres do Estado grande parte deste valor", lê-se na nota.
O referido contrato, acrescenta a nota, foi celebrado, esta Terça-feira, entre a ZEE e a Jampur International FZE.
"O CEO do grupo Jampur International FZE, Mohammad Shafiq, sediado no Dubai, e Manuel Francisco Pedro, PCA da SDZEE, assinaram nesta tarde, 28 de Novembro, um contrato conta em participação, cujo objecto é o desenvolvimento de indústria farmacêutica em três fábricas, nomeadamente: fábrica de seringas; soro fisiológico e genéricos hospitalares", lê-se no comunicado da ZEE.
De acordo com a nota, o acto, que teve lugar na sede do Ministério da Economia e Planeamento, foi presidido pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano. Estiveram igualmente presentes o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, membros do Conselho de Administração da ZEE e o director geral do INEFOP, Manuel Mbangui.
"Com este contrato, a ZEE EP, participa dos lucros, e isenta-se das perdas ou custos de investimento", lê-se na nota.
Segundo a ZEE, o contrato ora assinado "representa um importante ganho na estratégia de consolidação financeira e social da SDZEE", visto que possibilitará "materializar dois grandes objectivos", através da criação de empregos, sendo que esta "perspectiva a criação de cerca de 500 postos de trabalho directos".