"Precisamos de atrair as multinacionais da indústria farmacêutica a implantar fábricas em Angola para produzir os medicamentos e as vacinas que consumimos e exportar o excedente", disse o chefe de Estado, que falava no âmbito da abertura da 5.ª edição da Expo-Indústria, inaugurada por si nesta Quarta-feira.
O sector dos têxteis, da produção alimentar, da indústria extractiva e transformadora das rochas graníticas e ornamentais, da refinação do sal e também o da metalomecânica foram alguns dos exemplos que deu em termos do desenvolvimento das cadeias de valor produtivas nacionais, desde a matéria-prima até ao produto transformado.
João Lourenço falou ainda do arranque de três fábricas têxteis, para potenciar as indústrias de confecções e moda, do crescimento da agro-indústria e da necessidade de desenvolver outros sectores, como as moageiras, curtumes, estaleiros, pescas, e saúde, entre outras.
Além disso, apelou ainda aos investidores privados que queiram apostar na indústria naval com estaleiros para a construção e reparação de embarcações para a indústria petrolífera, pesqueira e mercante face à perspectiva de retoma da exploração do minério de ferro e sua transformação em aço.
Recorde-se que João Lourenço inaugurou, nesta Quarta-feira, a 5.ª edição da Expo-Indústria. Depois do discurso de abertura, o chefe de Estado procedeu ao corte da fita, tendo de seguida realizado uma visita pormenorizada ao certame.
A Expo-Indústria arrancou nesta Quarta-feira, 29 de Março, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, onde vai decorrer até Sábado, 1 de Abril.