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Conselho de Segurança Nacional alerta angolanos para manipulação nas redes sociais

O Conselho de Segurança Nacional, que se reuniu esta Terça-feira em Luanda, apelou à população angolana para não aderir a conteúdos difundidos nas redes sociais, muitos dos quais produzidos com recurso à Inteligência Artificial, e recomendou um comportamento cívico e ordeiro.

: Facebook Presidência da República - Angola
Facebook Presidência da República - Angola  

"O Conselho de Segurança Nacional apela à população angolana no sentido de não aderir aos conteúdos veiculados nas redes sociais, muitos deles produzidos com recurso à Inteligência Artificial, que incitam à desobediência, ao ódio e à rebelião, devendo adoptar um comportamento cívico, ordeiro e de respeito às autoridades, que estão engajadas na garantia dos direitos e liberdades dos cidadãos previstos na Constituição da República e na lei", lê-se no comunicado emitido após o encontro e divulgado na página de Facebook da Presidência da República.

Reunido esta Terça-feira no Palácio Presidencial, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço, o Conselho avaliou a situação de segurança interna e garantiu que as medidas adoptadas foram "adequadas" e permitiram "a contenção e o estancamento" das acções, bem como o restabelecimento da normalidade comercial, escolar e laboral.

"O sentimento de segurança das populações foi restabelecido", prossegue o comunicado.

O Conselho reuniu-se na sequência dos incidentes registados na semana passada em várias províncias, com destaque para Luanda, que foi palco de violentos protestos, actos de vandalismo e pilhagens durante a paralisação dos taxistas.

Os protestos deflagraram em Luanda a 28 de Julho, durante uma greve de três dias convocada por associações de taxistas para contestar o aumento do preço do gasóleo, de 300 para 400 kwanzas por litro.

A paralisação pacífica rapidamente evoluiu para protestos e tumultos violentos, pilhagens, vandalismo e saques em várias províncias, deixando 30 mortos e 277 feridos.

Foram detidas 1515 pessoas e destruídos 118 estabelecimentos comerciais, 24 autocarros públicos, mais de 20 veículos particulares, cinco viaturas das forças de defesa e segurança, uma motorizada e uma ambulância.

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