Segundo o responsável, em média, por ano, Angola desembolsa aproximadamente 2.5 mil milhões de dólares para importar bens "que o país tem condições para produzir" a nível local. "Todos os anos nós, em média, despendemos cerca de 2.5 mil milhões de dólares para importação de bens que o país tem condições para produzir localmente. Estamos estamos a falar de produção de cereais, são produtos da cesta básica, o arroz, frango, óleo, as gorduras vegetais, óleo de soja, óleo de palma", disse, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Se a esses 2.5 mil milhões de dólares, se juntarem também a indústria têxtil de confecções e a farmacêutica, o valor sobe para aproximadamente cinco mil milhões de dólares gastos anualmente, explicou.
"Associados a isso, eu falei de 2.5 mil milhões de dólares" com a "importação desses bens, se nós juntarmos a indústria têxtil de confecções e juntarmos a indústria farmacêutica estamos a falar de cerca de cinco mil milhões de dólares todos os anos que o país despende para a importação destes produtos", completou, citado pela RNA.
Refira-se que a AIPEX tem estado activa nos últimos dias, com destaque para a concretização de uma reunião de alinhamento estratégico entre a AIPEX e as missões diplomáticas para a captação de investimento e promoção das exportações. Ainda no início desta semana, o PCA da AIPEX realizou uma visita de trabalho ao Bengo, visando explicar a Janela Única de Investimento e as suas facilidades.
No Bengo, o PCA participou num seminário acerca da Janela Única de Investimento e suas facilidades. Segundo uma nota do Governo Provincial do Bengo, a que o VerAngola teve acesso, ainda na província "a delegação da AIPEX visitou dois projectos de investimento privado de grande dimensão na localidade da Barra do Dande, nomeadamente a SINO ORD Parque Industrial e ADA (Aceria de Angola)".
