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Defesa

Angola destaca “desafios” da África Central que é também “região de esperança”

O Secretário de Estado para as Relações Exteriores apontou os “desafios” que se colocam à África Central, nomeadamente em matéria de segurança e desenvolvimento, sendo esta também uma “região de esperança”, com potencial económico e humano.

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Téte António realçou que o potencial só será atingido criando um “clima de harmonia” entre cada um dos 11 países da UNAC (Angola, Burundi, Camarões, República Centro Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Ruanda, São Tomé e Príncipe e Chade).

O governante falava na abertura da 49.ª reunião do Comité Consultivo da Organização das Nações Unidas para as Questões de Segurança na África Central, que decorre até Sexta-feira em Luanda.

O secretário de Estado de Angola, que assumiu a presidência do comité que se prolonga nos próximos seis meses, disse que os desígnios de segurança se estendem a toda a região e além dos conflitos apontou novas ameaças à consolidação da paz como a transumância ou o terrorismo, em particular as acções do grupo Boko Haram.

Mário de Azevedo Constantino, director de Assuntos Multilaterais do ministério de Relações Exteriores, adiantou que o foco de Angola na reunião vai estar centrado na implementação de convenções relativas ao desarmamento, bem como questões de segurança, desenvolvimento e direitos humanos e na revitalização do comité.

“O comité foi criado num contexto que não é o de hoje. Os países da África Central evoluíram em termos de segurança e do ponto de vista dos seus mecanismos para gerirem conflitos e chegou a hora de se começar a pensa revitalizar” o órgão, considerou.

Para Mário de Azevedo Constantino, “faz sentido pensar num mecanismo mais inclusivo” e que permita maior cooperação entre o comité permanente e consultivo das Nações Unidas para as questões de segurança e a Comunidade Económica de Estados da África Central” que é também “um órgão importante” neste domínio.

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