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PR visita projectos de abastecimento de água do Quilonga Grande e do Bita

O Presidente da República, João Lourenço, realizou, esta Quarta-feira, mais uma jornada de campo para constatar in loco as obras dos projectos de abastecimento de água do Quilonga Grande e Bita, que vão abastecer quase nove milhões de habitantes.

: Facebook Presidência da República - Angola
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Tendo reservado "largas horas desta Quarta-feira" para visitar estes dois projectos, o chefe de Estado foi informado sobre o avanço dos trabalhos dos "dois maiores projectos de captação, tratamento e distribuição de água para Luanda e Icolo e Bengo".

Segundo uma nota da Presidência da República a que o VerAngola teve acesso, o projecto do Quilonga Grande tem uma execução física na ordem dos 51 por cento e deverá beneficiar mais de seis milhões de habitantes.

"A Estação de Tratamento e Abastecimento de Água Quilonga Grande apresenta 51 por cento de obra feita, significa um investimento público de mais de dois mil milhões de dólares e a água que produzir chegará a um universo de mais de seis milhões de habitantes", lê-se na nota.

Relativamente a empregos, na actual fase das obras, este projecto "garante emprego a aproximadamente 400 trabalhadores, jovens na sua larga maioria".

Já o projecto do Bita, segundo uma outra nota da Presidência a que o VerAngola teve acesso, quando começar a funcionar irá beneficiar três milhões de consumidores.

À semelhança do projecto do Quilonga Grande, também no do Bita o Presidente "dedicou tempo generoso a ouvir explicações técnicas sobre a evolução dos trabalhos de construção da Estação do Bita, visitou as várias componentes do complexo e foi até à margem do rio Kwanza no exacto ponto em que o líquido da vida será captado e transportado até à infra-estrutura que servirá como depósito, local de tratamento e de envio para os centros de abastecimento, antes de chegar às torneiras de casa, indústrias e outros consumidores".

A chinesa Sinoydro é a responsável pela obra do Quilonga Grande, que arrancou em Fevereiro deste ano na província de Icolo e Bengo e se prevê que seja concluída em Dezembro do próximo ano.

O projecto, segundo a Angop, tem um orçamento de 491 milhões de dólares e faz parte do Sistema 5, que tem prevista a captação de água no rio Kwanza, podendo tratar até 518.000 metros cúbicos diários numa estação de tratamento.

Entre outros aspectos, o projecto prevê que sejam construídos 11 centros de distribuição, mais de 2230 quilómetros de rede, 362.225 ligações domiciliares e 1240 chafarizes públicos.

Em declarações no âmbito da jornada de campo do Presidente, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, assegurou que o abastecimento de água a Luanda e Icolo e Bengo chegará aos 65 por cento de cobertura até 2027, quando forem concluídas as obras destes dois projectos.

Citado pela Angop, o titular da pasta da Energia e Águas informou que actualmente Angola apresenta uma taxa nacional de acesso à água na ordem dos 56 por cento, enquanto a capital possui um índice abaixo da média nacional (46 por cento de acesso à rede pública de fornecimento de água).

Entre outros aspectos, Baptista Borges informou que os dois projectos produzirão 750.000 metros cúbicos de água, através da captação do rio Kwanza, com armazenamento em centros de distribuição e condução para a rede de distribuição, sendo posteriormente levada para áreas residenciais.

Recorde-se que, em Outubro do ano passado, o ministro da Energia e Águas informou que o Governo estava a investir mais de 7 mil milhões de dólares em projectos para o fornecimento de água às populações e para o combate à seca no país.

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