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Governo diz que acordo com FMI vai facilitar financiamentos a custos mais baixos

O ministro das Finanças garantiu que a adesão de Angola a um programa financiado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) permitirá, entre outros objectivos, facilidades de financiamentos a custos mais baixos do que as taxas de mercado.

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No âmbito da discussão do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019, aprovado hoje na generalidade no parlamento angolano, Archer Mangueira respondia a uma questão da oposição sobre os custos inerentes ao programa de financiamento em negociação com FMI, lembrando que as negociações estão ainda por fechar.

O titular da pasta das Finanças sublinhou que o financiamento do FMI – que a três anos pode chegar a 4500 milhões de dólares – apresenta custos mais baixos dos que os contratos com bancos comerciais ou mesmo financiamentos bilaterais.

"Este acordo vai, certamente, permitir ajudar a reorientar as taxas de juros das facilidades financeiras que vierem a ser contratualizadas depois de o programa estar aprovado pelo FMI", sublinhou Archer Mangueira.

As negociações com o FMI só podem ser retomadas depois de o parlamento aprovar o OGE de 2019, por conter medidas em negociação com aquela instituição financeira internacional.

Angola espera que as negociações do programa de apoio solicitado ao FMI estejam concluídas até Dezembro e que este arranque no início do exercício fiscal, indicação dada em Outubro, em Bali (Indonésia), por Archer Mangueira, que sublinhou que o processo é "sempre demorado".

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