“O projecto baseia-se em três pilares fundamentais – económico, social e ambiental – cumprindo as regras da economia moderna internacional”, afirma o empresário Valdemar Ribeiro de acordo com o Mercado.
A fábrica tem como cerne a água de nascente filtrada pela montanha denominada Serra da Chela, a mais de dois mil metros de altitude e captada no “Esporão da Humpata”, um aquífero com 500 metros de profundidade.
A água, qualificada como “levíssima de nascente natural montanhosa”, é captada em câmaras na total escuridão, num cenário medieval a fazer recordar as velhas catacumbas. A falta de luz é importante para evitar a fotossíntese, que levaria à proliferação de microrganismos, à contaminação e perda da pureza da água.
Valdemar Ribeiro, que com Maria da Conceição Amaral e Gonçalo Alexandre Pinto forma as Organizações Amaral Ribeiro, disse ainda que o líquido é filtrado e engarrafado em unidades PET de 1,5 e 0,5 litros, numa linha com capacidade para sete mil garrafas por hora.
A única linha de enchimento existente, de fabrico italiano, é toda automatizada, sem qualquer contacto humano que pudesse resultar em contaminação. Além disso, a água é testada em laboratório ao fim de cada sessão, e uma amostra do produto é guardada durante dois anos. As máquinas também são desinfectadas todos os dias.
A sala de filtragem é considerada “o segredo” pelo empresário, que se gaba do facto de não haver qualquer tratamento com produtos químicos, e garantido que o foco principal da fábrica é a “saúde pública”.
Com mais de 25 anos de experiência no mercado, a empresa Organizações Amaral Ribeiro, já construiu e administrou duas unidades no Lubango, outras duas em Luanda e o mesmo número no Rio de Janeiro, Brasil.