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Angola vai eliminar burocracia nas exportações a partir deste mês, promete Massano

O país vai iniciar, ainda este mês, um processo de simplificação da burocracia necessária para a exportação de mercadorias, de forma a tornar esta tarefa menos onerosa e mais fluída.

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O anúncio foi feito pelo ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano, no arranque da 40ª Edição da Feira Internacional de Angola, que decorre até Domingo na Zona Económica Especial.

Na ocasião, o governante garantiu que o Executivo continuará a adoptar políticas públicas consistentes, que concorram para a estabilidade macro-económica, facilitem a organização e acesso aos mercados e que estimulem o financiamento e o investimento produtivo. 

Relativamente ao suporte empresarial, Massano destacou o reforço recente do capital do Banco Angolano de Desenvolvimento e do Fundo de Garantia de Crédito, bem como o lançamento pelo FADA do Programa ‘Transforma Aqui’, para apoiar o surgimento de indústrias de pequeno e médio porte em zonas rurais.

Estas acções, sublinhou, concorrem para a continua potenciação e dinamização económica nacional. 

O ministro apelou ainda às empresas que operam em Angola a conhecerem-se melhor: Identifiquem as vossas necessidades de insumos e serviços, partilhem essa informação sem receios e, sempre que possível, estabeleçam acordos de fornecimento a prazo para transmitir segurança e confiança aos investidores e financiadores”, pediu.

O responsável apelou também às empresas para darem visibilidade permanente aos seus trabalhos, às valências e competências que já possuem e que possam servir o mercado. 

Demonstrar o que se faz bem em Angola não é apenas uma questão de marketing, mas um passo estratégico para estimular o consumo interno, atrair parcerias, fomentar o desenvolvimento e a integração económica”, referiu.

Para transformar potencial em resultado concreto, reforçou, é necessário um novo patamar de interligação entre o sector produtivo, a distribuição, os serviços e a inovação tecnológica. 

Lima Massano reconheceu que os desafios da diversificação económica ainda são complexos e exigentes, pelo que afirmou ser necessário um percurso de correcções e reformas para superação das vulnerabilidades.

Precisamos da compreensão e contínuo engajamento dos cidadãos e das empresas. Os participantes e visitantes desta feira, líderes empresariais, têm o poder não apenas de fazer crescer as suas próprias empresas e negócios, mas também de, em conjunto, moldar o futuro da economia e da comunidade”, afirmou. 

A FILDA junta anualmente empreendedores nacionais e internacionais para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos para parceiros e ter um impacto visível na economia nacional e no exterior do país.

O evento, que nesta sua 40.ª edição celebra os 50 anos da Independência de Angola, decorre até Domingo e conta com mais de 2000 expositores, dos quais 80 por cento nacionais, com expectativas para a concretização de negócios e atracção de investimento.

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