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Cinco pré-candidatos na corrida à liderança da UNITA

O deputado Liberty Chiyaka é o mais recente pré-candidato à liderança da UNITA, juntando-se a outros quatro dirigentes que já manifestaram essa intenção, mas ainda ninguém formalizou as candidaturas, confirmou à Lusa uma fonte partidária.

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A notícia, avançada pelo Jornal de Angola, adianta que o deputado e actual secretário provincial da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), no Huambo, Liberty Chiyaka, já anunciou publicamente a sua intenção de entrar na corrida à liderança do maior partido da oposição.

Questionada pela Lusa, fonte da UNITA confirmou que Liberty Chiyaka "manifestou intenção" de se candidatar.

Liberty Marlin Dirceu Samuel Chiyaka, deputado desde 2017, pertence à 4.ª Comissão Parlamentar (Administração do Estado e Poder Local), é membro do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA e é licenciado em gestão de recursos humanos.

É o quinto dirigente a mostrar-se disponível para suceder ao actual presidente, Isaías Samakuva, depois de Adalberto da Costa Júnior, Estêvão José Pedro Kachiungo, Alcides Sakala Simões e Abílio Kamalata Numa.

Mas para já, não há candidaturas formalizadas. O processo supõe vários requisitos, entre os quais a recolha de 50 assinaturas de militantes em cada uma das 18 províncias, mais 1500 em Luanda. 

Quanto ao actual líder da UNITA, Isaías Samakuva, de 73 anos, não deverá avançar com uma nova candidatura à presidência do partido que lidera há 16 anos.

O período para apresentação formal de candidaturas que teve início no dia 16 de Setembro e se prolongaria até dia 30, foi alargado até 7 de Outubro depois de o partido do “Galo Negro” detectar questões relacionadas com “aspectos técnicos e logísticos”.

A UNITA fixou o período entre 7 e 28 de Outubro para a realização das conferências comunais, municipais e provinciais.

O novo presidente da UNITA irá a votos durante o XIII Congresso Ordinário do maior partido da oposição, que se realiza entre 13 e 15 de Novembro, em Luanda.

Até lá, terão de ser formalizadas e aprovadas as candidaturas que serão posteriormente submetidas ao crivo da comissão eleitoral, para avaliar o cumprimento dos requisitos necessários, um processo previsto nos regulamentos partidários.

Só depois deste processo se conhecerá quem irá disputar as eleições.

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