Na missiva enviada a Xi Jinping, João Lourenço congratula o povo chinês pelas "grandes realizações" conseguidas “ao longo destas sete décadas em que a China alcançou altos níveis de desenvolvimento”.
Revela ainda o seu apreço pelo papel construtivo da China como “factor de paz e estabilidade no plano internacional”, além da sua contribuição para o desenvolvimento de outras nações.
João Lourenço manifestou ainda o desejo de “aprofundar continuamente as relações de amizade e de cooperação” entre os dois países, no sentido de que contribuam “para a intensificação dos benefícios mutuamente vantajosos”.
O Presidente é também presidente do MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola), de origem marxista-leninista, e que se declara hoje defensor do “socialismo democrático”.
Angola é o principal parceiro comercial da China em África, sendo o seu principal fornecedor em 2018, bem como maior destino das exportações nacionais.
A China celebrou Terça-feira os seus 70 anos com uma parada militar e apelos à unidade nacional, iniciativas que visam dar um sinal de vitalidade, numa altura em que o país se confronta com protestos anti-governamentais na região semi-autónoma de Hong Kong, uma guerra comercial com os Estados Unidos e a desaceleração do crescimento económico.
As celebrações ficaram marcadas por novos confrontos em Hong Kong onde um jovem manifestante foi atingido no peito por uma bala disparada pela polícia, apesar de a polícia ter proibido manifestações no Dia Nacional da China.