"Sim, estamos a ponderar isso [continuidade]. Mas, para já, não estou focado nessa decisão, vamos ponderar com calma, porque temos tempo, vamos deixar as coisas rolar", disse à agência Lusa o técnico português, de 43 anos, que chegou ao Libolo em Janeiro, como adjunto.
O treinador português foi promovido a técnico principal do Recreativo do Libolo em Julho, após a dispensa do francês Sebastien Desabre, por divergências com a direcção, tendo assumido o comando técnico toda a segunda volta do ‘Girabola’, em que não registou qualquer derrota.
"Estamos a desfrutar do momento, da conquista do título, porque sabemos que deu muito trabalho, que foi preciso muito empenho e competência, tendo em conta o equilíbrio nesta fase final. O que mostra o aumento da qualidade no ‘Girabola’. O futebol angolano está no bom caminho e vai continuar a progredir, internacionalmente", apontou João Paulo Costa.
Ainda assim, apesar dos sete pontos que chegou a ter de vantagem para o segundo classificado, devido a sucessivos empates e à recuperação do 1.º de Agosto na tabela, o título do Libolo, o segundo consecutivo, só foi fechado no passado sábado, na última jornada.
Recreativo do Libolo e 1.º de Agosto terminaram com igualdade pontual (60 pontos), mas com vantagem para a equipa orientada por João Paulo Costa no confronto directo.
"Houve alguma ansiedade. Por outro lado, não se pode tirar o mérito das equipas com quem jogámos, que tornaram todas as partidas muito difíceis", diz João Paulo Costa, que garantiu renovação do título angolano com apenas três meses de trabalho como técnico principal.
Antes de ingressar na equipa da vila de Calulo, no Cuanza Sul, o técnico português foi treinador-adjunto do Estoril-Praia e treinador nas camadas jovens do Benfica, tendo integrado ainda a formação do Sporting, na Academia de Alcochete.
