Na ocasião, o titular da pasta da Cultura, citado pela Angop, realçou que o caminho político, cultural e patriótico do primeiro Presidente do país deve ser lembrado de forma digna para que a sua memória permaneça viva nos corações dos cidadãos do país.
Segundo o governante, as frases conhecidas de Neto – como por exemplo 'O mais importante é resolver os problemas do povo'; 'Angola é e será sempre, por vontade própria, trincheira firme da revolução em Africa', entre outras – devem servir de inspiração ao povo angolano para se envolver no progresso socioeconómico de Angola.
Zau considerou ainda que Neto expressou o seu amor pela pátria ao ter comandado o procedimento de 'Resistência Popular', bem como a movimentação dos cidadãos de forma geral, após os conflitos em Luanda e a invasão de Angola por tropas estrangeiras da República do Zaire e da República Sul-Africana, do apartheid apoiadas por mercenários, escreve a Angop.
"Apesar do início da guerra civil com evidente internacionalização dos conflitos armados, António Agostinho Neto, em nome do Comité Central do MPLA e do Povo Angolano, proclama, a 11 de Novembro de 1975, a independência de Angola, uma demostração de coragem, bravura e amor abnegado pela pátria", disse, acrescentando que o primeiro Presidente do país foi um líder de um país que lutou de forma persistente pela liberdade política do povo angolano.
Também o governador do Namibe, Archer Mangueira, não deixou a data passar em branco e, depois de ter prestado uma homenagem ao fundador da Nação com a deposição de coroa de flores, referiu que "o legado é de tudo fazermos para um país desenvolvido, foi por isso que ele lutou".
Citado num comunicado do governo provincial do Namibe, a que o VerAngola teve acesso, Archer Mangueira "assegurou que, a concretização da grande palavra de ordem que o Doutor Agostinho Neto nos deixou, consiste no facto do Governo Provincial do Namibe estar a trabalhar nos sectores sociais, político, económico e cultural, para que as pessoas tenham uma vida melhor".