Dados da Alfandega Chinesa divulgados pelo Fórum Macau indicam que nos primeiros sete meses do ano, a China vendeu produtos aos países de expressão portuguesa no valor de 22.795 milhões de dólares, contra compras de 35.893 milhões de dólares, números que traduzem, respectivamente, variações de 7,44 e 32,01 por cento.
O Brasil, com trocas comerciais a cair 18,35 por cento, é o principal parceiro da lusofonia, com um movimento de 42.185 milhões de dólares, com Brasília a comprar produtos no valor de 17.522 milhões de dólares, ou menos 9,59 por cento, e Pequim a adquirir produtos no valor de 24.663 milhões de dólares, ou menos 23,61 por cento.
Com Angola, o segundo parceiro lusófono, a China trocou produtos no valor de 12.450 milhões de dólares, menos 43,01 por cento, com Luanda a comprar 2.395,2 milhões de dólares, menos 7,97 por cento, e Pequim a adquirir produtos no valor de 10.055 milhões de dólares, ou menos 47,75 por cento.
Já com Portugal, o terceiro país de língua portuguesa mais importante no comércio com a China, foram trocados produtos no valor de 2.550 milhões de dólares, menos 6,71 por cento, com a China a vender a Lisboa produtos no valor de 1.657,8 milhões de dólares, ou menos 6,68 por cento, e Pequim a comprar produtos no valor de 892,4 milhões de dólares, ou menos 6,77 por cento.
A China estabeleceu a Região Administrativa Especial como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que reúne ao nível ministerial de três em três anos.