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Serviço de hemodiálise do novo Hospital de Ondjiva já funciona e assiste pacientes renais

O Hospital Geral de Ondjiva, no Cunene, já está a prestar assistência a pacientes com insuficiência renal. O serviço de hemodiálise da referida unidade hospitalar entrou em funcionamento esta Quarta-feira, cujo acto contou com o testemunho da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e da governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa.

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Na ocasião, as duas governantes conversaram com "os primeiros pacientes beneficiários dos serviços de hemodiálise".

Segundo um comunicado do governo do Cunene, a que o VerAngola teve acesso, os primeiros pacientes "mostravam-se satisfeitos", tendo enaltecido a iniciativa do Governo "em disponibilizar serviços de hemodiálise para os cunenenses e não só, uma vez que anteriormente eram obrigados a deslocar-se para a província da Huíla ou para a vizinha República da Namíbia".

Em declarações à imprensa, citadas pelo comunicado, a governador provincial disse que estes serviços vão "fortalecer o sistema de saúde na província, pois a garantia da saúde é um pilar essencial para o desenvolvimento socioeconómico do país".

Na ocasião, também realçou que se trata de "um momento emocionante, pois os pacientes que se encontram em outras províncias poderão voltar para casa", lê-se no comunicado.

Esta é a primeira vez que a província do Cunene conta com serviços de hemodiálise e, segundo Georgina Nunes, directora do Gabinete de Saúde do Cunene, o centro de hemodiálise, cuja inauguração está prevista para esta semana, conta com uma sala de diálise equipada com 12 camas e máquinas tecnologicamente avançadas.

Segundo a directora, começaram esta Quarta-feira a receber e prestar atendimento a pacientes transferidos de Benguela, Huíla e da Namíbia.

"Começamos, hoje [Quarta-feira], a receber e atender doentes transferidos das províncias de Benguela e da Huíla, bem como da Namíbia. A unidade passará a atender os doentes com insuficiência renal crónica e aguda em três sessões de diálise por semana", disse, citada pelo Jornal de Angola.

A responsável considerou que este serviço representa uma grande conquista para o Cunene, dado que os pacientes tinham de se deslocar para outras zonas do país em busca de tratamento.

Para já, sete pacientes da Huíla já se encontram a receber tratamento no hospital do Cunene. No entanto, a directora adiantou que outros pacientes que precisaram de procurar tratamento noutras zonas vão chegar à província para serem tratados no referido hospital.

João Baptista e Filipe Kanhanga são dois exemplos de pacientes que se mostram satisfeitos com estes novos serviços. Segundo o Jornal de Angola, Baptista mora em Ondjiva e, antes da abertura do serviço de hemodiálise no Cunene, procurava tratamento na Huíla, no entanto, agora já não precisa de se deslocar para tão longe, reduzindo os seus gastos.

"A falta de dinheiro para o táxi era o principal problema. Gastava muito com o transporte", disse, acrescentando: "Fui obrigado a viver sete anos longe da minha família. Todo este sofrimento agora ficou para trás".

Também Filipe Kanhanga apontou as vantagens com a entrada em funcionamento deste serviço, dizendo que agora tem a sua vida facilitada. "Agora, tenho a vida facilitada, já posso receber assistência médica em casa", afirmou, citado pelo Jornal de Angola.

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