Na ocasião, o chefe de Estado aproveitou para recordar que o novo hospital surge em substituição do antigo que ficou parcialmente destruído devido a um incêndio em 2020.
Nas suas palavras, citadas pela Angop, o Presidente lembrou igualmente que o hospital municipal de Luau, no Moxico, também abriu recentemente em substituição de uma outra unidade que foi igualmente destruída por um incêndio.
A construção do Hospital Geral de Ondjiva arrancou em 2021, numa empreitada avaliada em 52 milhões de euros (cerca de 56 milhões de dólares)
Situada no bairro Naipalala III, a futura unidade vai ter disponíveis serviços de pediatria, urgência, estomatologia, obstetrícia, endoscopia, oftalmologia, raio x simples e computarizado e cirurgia. Vai ainda possuir hemodiálise, fábrica de oxigénio, um jango destinado a albergar famílias de pacientes, psiquiatria, entre outros.
Além disso, segundo a Angop, o hospital vai ter capacidade para 220 camas. Com 26 blocos, a unidade contará com quatro unidades de internamento e quatro blocos operatórios.
Unidade de hemodiálise com 12 cadeiras, banco de sangue e internamento psiquiátrico e ainda oito residências para médicos fazem igualmente parte da unidade.
Além disso, a equipa de profissionais que irão garantir que o hospital funcione também já está salvaguardada, sendo que, para tal, 45 médicos realizaram especializações em diversas áreas, tanto fora do Cunene como em termos locais.
Apesar disso, o Ministério da Saúde também procedeu à mobilização de alguns especialistas com mais experiência no sentido de garantir os serviços prestados pelo futuro hospital, sendo que de forma gradual, serão contratados trabalhadores até se preencher o quadro normal, correspondente a mais de 1300 profissionais, escreve a Angop.