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Oitenta e cinco mil casas das 24 centralidades do país encontram-se todas vendidas

Hermenegildo Gaspar, presidente do Fundo de Fomento Habitacional (FFH), fez saber que as casas nas centralidades do país, num total de 85 mil residências distribuídas pelos 24 projectos habitacionais no pais, se encontram todas vendidas.

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O responsável – que falava, na passada Sexta-feira, durante um encontro entre a ministra das Finanças, Vera Daves, com jornalistas –, referiu que actualmente para Luanda, o fundo já não dispõe de habitações à venda, acrescentando que têm em finalização procedimentos de entregas, que arrancaram em 2016.

Embora não tenha referido o número de habitações a serem entregues, Hermenegildo Gaspar fez saber que decorrem actualmente entregas em Luanda (Zango 0) e no Bengo (Centralidade do Kapari), cujas outorgas que estão a decorrer se destinam a candidatos inscritos em 2016, escreve a Angop.

Citado pela Angop, o presidente da FFH referiu que a entidade que dirige tem a entrega pendente de algumas moradias na Centralidade do Lubango, situada na província da Huíla, assim como um total de 2000 habitações na Centralidade do Bailundo (Huambo).

Duas centralidades em Cabinda e no Bengo encontram-se actualmente em etapa de conclusão, com os procedimentos de edificação a estarem sob alçada do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, refere a Angop, que acrescenta que se prevê igualmente a edificação de projectos habitacionais em Malanje, Cuanza Sul e Cuando Cubango.

Mais de metade dos residentes das centralidades do Kilamba e Sequele em incumprimento com pagamento de rendas

O responsável informou que aproximadamente 65 por cento dos residentes das centralidades do Kilamba e Sequele estão em incumprimento no que diz respeito ao pagamento da renda resolúvel. "Temos dois problemas críticos que tem a ver com as centralidades do Kilamba e Sequele: são as mais críticas para nós em termos de inadimplência", referiu, citado pela Angop.

Esta dívida – segundo o responsável, citado pela Angop – vai levar o FFH a lançar, este mês, uma campanha visando recuperar as rendas resolúveis destas duas centralidades.

Relativamente aos outros projectos habitacionais no país, o presidente do FFH referiu que o incumprimento se situa em cerca de 45 por cento.

Segundo o responsável, estão em preparativos para inicialmente sensibilizarem os habitantes e, depois dessa etapa, passarão a um método mais repressivo, mas não mencionou eventuais despejos. "Já temos o aval dos ministros das Finanças e das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação para iniciarmos com a campanha de recuperação do crédito", indicou.

Hermenegildo Gaspar referiu que a dívida ascende a valores altos, sem especificar quanto, que são necessários para a edificação de outras casas, exemplificando que o fundo tem necessidade de liquidar facturas de empreiteiros em montantes superiores a 15 mil milhões de kwanzas, escreve a Angop.

Assim, considerou que se conseguissem "recuperar este dinheiro" não teriam "grandes problemas em pagar esses empreiteiros".

Entre outros problemas, referiu ainda as habitações que foram entregues e aparentam estar desabitadas e ainda a vandalização de residências.

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