A empreitada, que começou em 2018, vai ajudar a aumentar a capacidade de produção de energia eléctrica de 8,4 para 34 megawatts.
A obra, orçamentada em mais de 212 milhões de dólares, foi financiada por uma linha de crédito da China e estava prevista terminar este ano, no entanto, o aparecimento da pandemia de covid-19 veio atrasar os prazos.
Tendo em conta os atrasos, estima-se que os ensaios de geração de energia eléctrica, que deveriam ter começado ainda este ano, iniciem no primeiro semestre de 2021.
Para já, a obra continua embora a um ritmo mais lento do que o esperado por causa do novo coronavírus. Contudo, apesar de todos os contratempos, a obra nunca parou totalmente.
Joaquim da Costa, director da obra nomeado pelo Ministério da Energia e Águas, no Gabinete de Aproveitamento do Médio Kwanza (GAMEK), revelou à Angop que a obra se encontra acima dos 60 por cento de execução.
Quanto ao projecto hidroeléctrico, o responsável afirmou que a obra da central - de 25 metros de largura, 20 de comprimento e quatro de profundidade e onde estão a ser colocadas as turbinas de geração de energia eléctrica - está 80 por cento concluída.
Fez ainda saber que cada turbina vai produzir 8,5 megawatts de energia eléctrica e que o canal de água será alargado de 100 para 240 metros cúbicos.
Serão ainda construídas outras infra-estruturas de apoio à barragem, como por exemplo novas estações e linhas de transporte de alta tensão para fazer chegar energia eléctrica às localidades de Fucauma, Cassanguidi, Luxilo, Nzaji e Calonda.
A estimativa é que depois da barragem ser dada como concluída, 186.371 famílias do Dundo, do Cambulo e Lucapa passem a ter acesso a energia eléctrica.