De acordo com o director provincial da Saúde, Domingos Quiala, as irmãs siamesas estão unidas pelo abdómen e partilham os intestinos grossos e delgados. O responsável avançou ainda que o parto foi prematuro, acontecendo à 29.ª semana de gestação.
O estado de saúde das três meninas é reservado, estando as bebés em incubadora, tendo em conta o nascimento prematuro. Para além das duas crianças siamesas, as três irmãs nasceram com malformações no aparelho genital.
Domingos Quiala afirmou que as possibilidades de sobrevivências destas bebés são remotas se continuarem na província do Cuanza Norte, devido à falta de condições clínicas ou humanas, sobretudo para as siamesas.
Ainda de acordo com informações veiculadas na comunicação social, a Direcção Provincial de Saúde do Cuanza Norte está em contacto com o Hospital Pediátrico de Luanda “David Bernardino” para uma eventual transferência das trigémeas, a fim de disponibilizar um tratamento com especialistas em neonatalogia e cirurgia.
De acordo com a médica neonatalogista Ermi Helena, que acompanha o estado de saúde das recém-nascidas, as possibilidades de separação das siamesas e as hipóteses de sobrevivência das recém-nascidas são “quase nulas”, tendo em conta o estado de saúde de uma das crianças.
A mãe das bebés, que já tinha tido sete partos normais, está estável.