Um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Luanda, distribuído esta Quinta-feira à imprensa, refere que o Governo norte-americano, através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), fez a doação, para permitir diagnósticos fiáveis da malária em áreas recônditas do país.
A doação para apoio ao Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM) abrange o pedido de emergência do Ministério da Saúde de Angola de 500.000 kits de testes, feito em Junho deste ano.
Os testes rápidos foram entregues na Quarta-feira na Central de Compras de Medicamentos e Meios Médicos de Angola e vão ser encaminhados para unidades sanitárias das províncias de Luanda, Cuanza Norte, Malange, Lunda Norte, Lunda Sul, Uíge e Zaire.
O comunicado realça ainda que estas contribuições seguem-se à doação de 500.000 doses do anti malárico Coartem.
No acto de entrega da doação, a embaixadora dos Estados Unidos da América em Angola, Helen La Lime, lembrou a necessidade de melhorar a forma como os anti maláricos, testes de diagnóstico e mosquiteiros são adquiridos, armazenados e distribuídos.
Para os próximos meses, está prevista ainda a entrega de nova doação de 100.000 doses de anti maláricos, de segunda linha para o tratamento do paludismo grave, além da distribuição de mais de 10 milhões de redes mosquiteiras até 2018, em colaboração com PNCM e o Fundo Global.
Este ano, o Governo dos Estados Unidos, através da sua Iniciativa Presidencial contra a Malária, executada pela USAID e o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, investiu um total de 28 milhões de dólares na luta contra a malária em Angola.