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Um oficial de polícia morto nos protestos em Luanda

A Polícia Nacional anunciou esta Terça-feira a morte de um oficial em serviço, na província de Icolo e Bengo, e subiu para 1214 o número de detidos durante os dois dias de paralisação de taxistas marcados por actos de vandalismo.

: Lusa
Lusa  

O porta-voz da Polícia Nacional, subcomissário Mateus Rodrigues, apresentava à imprensa o ponto de situação das últimas 48 horas da paralisação do serviço de táxi na província de Luanda, marcada por actos de pilhagem e vandalismo, com término previsto para Quarta-feira.

Com esta morte, sobe para cinco o número de óbitos já divulgados pela Polícia Nacional na sequência destes dois dias de protesto contra a subida do preço do combustível e das tarifas dos transportes públicos.

Segundo Mateus Rodrigues, a situação de segurança pública na capital é considerada estável, com algumas ocorrências registadas na Segunda-feira, consubstanciadas em actos de pilhagem a estabelecimentos comerciais e de violência.

"Hoje [Terça-feira] tivemos as nossas forças muito mais atentas, muito mais próximas das ocorrências e esses actos foram reprimidos de forma contundente, o que permitiu que por volta das 16h00 a ordem estivesse praticamente reposta", referiu.

Mateus Rodrigues sublinhou o registo também de algumas ocorrências nas províncias do Huambo e Icolo e Bengo, mas assegurou que a situação já está controlada.

Relativamente aos danos, o responsável destacou uma viatura da Polícia Nacional, que embateu contra uma parede em Viana, com ferimentos ligeiros dos efectivos.

Ao longo da noite, a Polícia ia manter as medidas de segurança, em alguns casos, intensificá-las, destacando que a intenção dos cidadãos envolvidos "é tão-somente a pilhagem dos estabelecimentos comerciais".

"Eles utilizam como modus operandi a colocação de barricadas nas estradas, incendiam pneus, para impedir a circulação e posteriormente a intenção é vandalizar e pilhar os estabelecimentos comerciais", disse.

A Polícia vai intensificar e reforçar a protecção aos estabelecimentos comerciais em Luanda, Icolo e Bengo e em outras províncias, "para evitar que as situações registadas possam voltar a verificar-se", afirmou.

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