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Balanço da polícia dá conta de quatro mortos e mais de 500 detenções em Luanda

Quatro mortos e mais de 500 detenções é o balanço provisório apresentado pela Polícia Nacional, após a paralisação decretada pelos taxistas em Luanda, marcada por actos de vandalismo, pilhagens e violência.

: EPA/AMPE ROGERIO
EPA/AMPE ROGERIO  

O porta-voz da Polícia Nacional, o subcomissário Mateus Rodrigues, disse aos jornalistas que é estável a situação de segurança pública na capital, indicando que foram vandalizadas 45 lojas, 25 viaturas particulares, 20 autocarros públicos e três agências bancárias.

"Estamos a verificar o regresso à normalidade, graças ao trabalho que foi feito ontem [Segunda-feira] durante o período da tarde e da noite", disse Mateus Rodrigues, sublinhando a abertura das principais vias – onde se registaram actos de vandalismo –, nas últimas 24 horas, a remoção dos obstáculos colocados nas estradas, impedindo a livre circulação de pessoas.

Segundo Mateus Rodrigues, registam-se esta Terça-feira "ainda alguns focos desordem" em alguns pontos, "onde indivíduos com as mesmas intenções daqueles que (...) perpetraram algumas acções, mas estão a ser repelidos de forma exemplar".

O responsável frisou que as forças continuam nas ruas e têm sido reforçados os meios em função das ameaças, para dar as respostas necessárias e reposição da ordem e tranquilidade públicas.

De acordo com o porta-voz da Polícia Nacional, as detenções vão continuar, afirmando que as autoridades estão em posse de imagens "das pessoas que estão a cometer esses actos e vão continuar a ser detidas".

"De ontem [Segunda-feira] para hoje foram detidas mais 400 [pessoas], temos os nossos canais para denúncias, os cidadãos podem denunciar pelo nosso canal de emergência 111, pelos números de polícia que tiverem, pelos nossos sítios nas redes sociais e todas as formas de contacto com polícias ou com unidades que possam fazer recurso", acrescentou.

Mateus Rodrigues expressou a posição de "repulsa e de reprovação social" do Ministério do Interior pelos "actos que foram perpetrados (...) e alguns ainda a serem perpetrados actualmente na província de Luanda".

"A situação é estável e as forças policiais estão a fazer tudo ao seu alcance e com todos os meios para repor a legalidade (...) onde se mostrar necessária e para manter a legalidade (...) onde ela já está reposta", frisou.

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