Num comunicado, o Bureau Político do Comité Central do MPLA afirmou que os actos ocorridos causaram “enormes prejuízos materiais ao Estado, às famílias e às empresas” e comprometeram “a ordem, a segurança, a tranquilidade pública e o bem-estar da população”.
O partido no poder considerou que as acções visam “manchar e dificultar a celebração, com júbilo, dos 50 anos da Proclamação da Independência Nacional”, e denunciou a sua natureza “antipatriótica”, por atentarem contra “os valores de unidade, reconciliação, Paz e progresso”.
Reiterando o seu compromisso com a estabilidade e o desenvolvimento de Angola, o MPLA apelou às autoridades competentes para que intensifiquem as investigações e garantam a punição célere e eficaz dos responsáveis.
Também a UNITA se pronunciou sobre os incidentes, lamentando a morte de cidadãos e apelando à responsabilidade de todos os actores políticos e sociais.
O maior partido da oposição alertou para “tentativas de sabotagem por parte de grupos instrumentalizados” e reforçou a necessidade de diálogo e serenidade para preservar a paz social.