“Essas acções criminosas que atentam contra a estabilidade pública representam um ataque ao Estado democrático e de direito e ao bem-estar dos cidadãos”, salienta-se num comunicado lido na televisão nacional.
Segundo o Ministério do Interior, “são actos premeditados de sabotagem e intimidação que não serão, em hipótese alguma, tolerados, pelo que as autoridades estão a tomar todas as medidas necessárias para a manutenção da ordem e tranquilidade públicas, bem como para identificar, responsabilizar e levar à justiça os mandantes e executores desses actos deploráveis”.
As autoridades reafirmam que “a situação de segurança pública é estável e apela à população para que se abstenha de participar ou incentivar esse tipo de acções e que colabore com as autoridades denunciando quaisquer actividades suspeitas”.
Os protestos irromperam durante o primeiro de três dias de paralisação dos taxistas contra o aumento dos combustíveis, com milhares de pessoas na rua, actos de violência e vandalismo, pilhagens e ataques a autocarros.
O Consulado-Geral de Portugal em Luanda alertou para a actual situação de segurança na capital, recomendando prudência e que se evitem deslocações desnecessárias, face aos tumultos que ocorreram em vários pontos de Luanda.
“A actual situação de segurança em Luanda é objecto de monitorização e acompanhamento próximo por parte da representação diplomática de Portugal em Angola, em contacto com as competentes autoridades angolanas e com os parceiros da UE”, lê-se no comunicado publicado na página oficial do consulado.
O consulado aconselha os cidadãos portugueses a manterem “prudência e vigilância”, e sugere a adesão ao canal WhatsApp do Consulado-Geral de Portugal em Luanda, disponível através da ligação: https://whatsapp.com/channel/0029Vb60CvfEquiG2BpxWf2g.
Face aos “constrangimentos de mobilidade que se preveem para [Terça-feira] 29 de Julho”, o consulado informou ainda que “o atendimento ao público [...] se encontrará fortemente limitado” nesse dia, assegurando o “compromisso de reagendar para tão breve quanto possível todos os actos consulares que possam ser impactados por aquelas limitações”.