Em entrevista à Bloomberg, Massano adiantou que, embora o Estado tenha vendido 108 empresas das perto 200 participações detidas em activos a privatizar, "continua a fazer sentido que a Sonangol mantenha as participações no BCP e na Galp".
Segundo o governante, "são investimentos que visam manter uma carteira equilibrada".
"Não vemos necessidade ou urgência de seguir um caminho diferente", acrescentou, em declarações à Bloomberg.
Assim, o ministro, que expressou contentamento com as participações no banco e na petrolífera portugueses, assegurou que o Executivo pretende manter-se como um investidor nestes dois activos, enquanto realiza, simultaneamente, a venda de outros activos visando a melhoria das contas públicas.
Lima Massano reiterou que estão "muito felizes" com o que têm actualmente: "Estamos muito felizes com o que temos neste momento".
Além disso, na entrevista à Bloomberg, o ministro descreveu como "muito positiva" a relação com estas duas empresas portuguesas.
Recorde-se que a Sonangol detém 19,5 por cento das acções do BCP, ocupando a posição de segundo maior accionista do banco português, atrás da Fosun. Já na Galp, a petrolífera de bandeira tem uma participação indirecta, por meio da holding Amorim Energia (36 por cento das acções da Galp).