"Já se colheu mais de 40 mil toneladas de cereais", informou, acrescentando que no arranque deste mês "ainda existem campos com produtos por colher".
Citado pelo Jornal de Angola, o responsável – que não avançou quantidades específicas – sublinhou que face à campanha anterior, a produção deste ano é melhor.
Na base do sucesso da produção, disse, está a ocorrência de chuvas frequentes bem como o suporte dado às 18 mil famílias camponesas no arranque da campanha agrícola.
Acrescentou que os apoios (como por exemplo a distribuição de ferramentas agrícolas e a prestação de assistência técnica) reforçaram a capacidade de produção das famílias, mas também ajudaram a reduzir o número de agricultores que entraram no universo do garimpo de ouro.
"Está a ser desenvolvido um trabalho de mobilização e sensibilização às populações, para apostarem na agricultura, apesar de os praticantes serem oriundos de outras províncias", acrescentou, citado pelo Jornal de Angola.
Indicou que este município conta com terras cultiváveis e meios hídricos que a transformam numa zona agrícola sublime e lamentou a escassez de equipas para a execução de uma agricultura mecanizada.
Considerou igualmente que "a existência de tractores e suas alfaias vai permitir aumentar as áreas de cultivo", indicando que os agricultores, para usarem tractores têm de recorrer ao Huambo, envolvendo muitos gastos.
As vias de acesso também são um problema, disse, explicando que estas têm vindo a condicionar o escoamento da produção para a cidade. No entanto, identificou que têm sido levados a cabo trabalhos para terraplanar as vias principais e melhorar esse cenário.
Fez ainda saber que aquele município aposta igualmente na produção de batata rena e mel.