A refinaria "tem aspectos muito positivos", disse o especialista, acrescentando que se destaca "a possibilidade de se ter muitos mais jovens a poderem trabalhar, mais emprego para a comunidade, não só para o Lobito mas também como outras paragens do nosso país".
Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), o economista realçou que Angola é o "segundo maior produtor de petróleo a nível de África", defendendo que não "é correcto" não ter capacidade para refinar aquilo que produz internamente.
Já a sociedade civil vê o projecto com bons olhos, classificando-o como uma mais valia para a região.
"É de extrema importância para a província de Benguela, e não só, em particular para o município do Lobito, porque vai abarcar uma inserção positiva para os jovens", disse Maria da Luz à RNA.
Esta Sexta-feira, a Sonangol vai lançar o concurso público para escolher as entidades que vão fazer parte da estrutura societária da empresa proprietária da refinaria e financiadores do projecto.
Na cerimónia vão ser expostas as conclusões dos estudos preliminares da viabilidade económica e da capacidade de processamento.
O projecto vai ser erguido numa área de 4000 hectares, estimando-se que por dia a refinara produza cerca de 200 mil barris de petróleo.