Citado pela Angop, Ini Urua, director-adjunto da AFC, indicou que a entidade tem dialogado com o Governo e instituições privadas nacionais com vista em encontrar maneiras para viabilizar investimentos em Angola.
Ao falar à margem de uma visita ao Bengo, para analisar as potencialidades de investimento do terminal, o responsável revelou que além do terminal, a AFC também reconheceu a Zona Franca da Barra do Dande, a refinaria do Lobito e a refinaria do Soyo como potenciais futuros projectos a investir.
Por sua vez, Mauro Graça, director do projecto do terminal, fez saber que para que a primeira fase da construção do projecto seja concluída são precisos 600 milhões de dólares. O responsável, também citado pela Angop, adiantou que a gestão do projecto pretende abrir parte do capital a investidores privados, com vista a partilhar o risco e investimento.
A AFC é uma instituição capaz e que tem conhecimentos técnicos no sector, considerou o responsável.
Acrescentou ainda que a primeira fase da construção do terminal vai avançar entre Agosto e Setembro e vai envolver 1500 colaboradores.
O terminal, localizado na futura zona franca da Barra do Dande, vai melhorar a capacidade de armazenamento e comercialização de derivados do petróleo.
Enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, o terminal, numa primeira fase, será capaz de armazenar 580 mil metros cúbicos de derivados do petróleo.
A AFC foi criada em 2007 com o objectivo de oferecer soluções para o défice de infra-estruturas no continente, através de financiamento, desenvolvimento de projectos, entre outros.